Relembrando os Momentos Mágicos dos Jogos do Rio
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Hoje, o percurso começou com uma subida logo de cara. Foi um teste físico e mental: ver os outros corredores me ultrapassando acendeu uma pontinha de frustração, e por um momento pensei em desistir. Mas foi aí que decidi mudar a conversa comigo mesma e focar no motivo de estar ali. Primeiro, lembrei que minha primeira vitória era apenas estar correndo — superar semanas de uma crise alérgica e dos remédios que bagunçaram minha rotina já era um feito. Terminar bem essa corrida seria minha primeira conquista.
Com isso em mente, resgatei meu segundo objetivo: a meta de tempo. Hoje, não seria meu melhor recorde do ano, mas visava o meu melhor tempo dos últimos dois meses, o que já era uma grande conquista. Fiquei de olho no relógio, ajustando meu ritmo a cada trecho. Sabia que o percurso seria cheio de altos e baixos, então ajustei minha estratégia: nas subidas, reduzi a velocidade para poupar energia, esperando compensar nos trechos planos.
Mesmo com a estratégia, cada subida exigia um esforço extra e trazia dores na panturrilha. Mas continuei lembrando: “As subidas não duram para sempre. Tudo o que preciso é vencer os próximos metros.” E foi assim, metro a metro, que avancei. Durante a corrida, visualizei a linha de chegada e, nela, meu maior incentivador — meu marido, que sempre está lá para me apoiar.
Terminei a corrida 10 segundos abaixo da meta que eu havia estabelecido. Foi uma vitória pessoal, uma prova de que o verdadeiro triunfo não é o primeiro lugar no pódio, mas superar nossos próprios limites. Hoje aprendi, mais uma vez, que vencer é encontrar um motivo para continuar, mesmo quando a vontade de parar aparece.
Vencer nem sempre é chegar em primeiro; às vezes, é apenas cruzar a linha de chegada, sabendo que você deu o seu melhor.A Vitória Está em Cada Passo: Como a Corrida Me Ensina a Superar Limites
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